Blog em Homenagem à MEYRE KAL -
CANTORA, COMUNICADORA, REPÓRTER, GESTORA CULTURAL - NASCIDA EM CRUZ DAS ALMAS (BAHIA). CERCA DE 30 ANOS DE CARREIRA. EM SEU CANTO HÁ FORRÓ, MPB, SAMBA, AXÉ, POP, ROMÂNTICO E MAIS! VOZ PRINCIPAL E LÍDER DA BANDA DE FORRÓ BEIJU DE COCO. instagram: @meyrekal_bandabeijudecoco
Na última sexta-feira, 06/11, Meyre Kal apresentou um show de forró, ritmo que faz parte de sua vida, numa live-show transmitida pelo canal da Casa da Cultura de Cruz das Almas (BA).
A realização foi da Fundação Cultural Galeno D'Avelírio e a banda base foi formada pelos músicos Guto Louvores (sanfona), Cid Bass (baixo), Dadau Fernandes (bateria), Geovani Gallotti (Guitarra) e Bidiu Show (percussão).
Meyre cantou canções de Dominguinhos, Nando Cordel e Luiz Gonzaga, grandes marcas no forró, como também Elba Ramalho. E mostrou versões novas de compositores como Luis Carlinhos. Pra matar a saudade, trouxe uma canção bem dançante da Beijú de Coco composta por Jota Silveora.
Abaixo o trecho do show de meyre Kal editado
A noite ainda contou com os show dos artistas Geysa Coelho, Haroldo Melo, Simão Duarte e Rogério Lima.
Veja a no canal da casa da Cultura de Cruz das Almas a live na íntegra no link https://www.youtube.com/watch?v=1ztqsp1Okmo
Produção show Meyre Kal - Jota Silveira
Edição do vídeo - Wagner Gomes
O Educa Rap, um projeto de extensão com o intuito de valorizar a cultura Hip-Hop existente no Recôncavo baiano, lançou o vídeo Máquina de Fazer Democracia - homenagem aos 120 anos de Anísio Teixeira, o Patrono da Educação Baiana. Eles participaram da Live do Conselho Estadual de Educação da Bahia na manhã deste domingo (12/07).
O Educa Rap é coordenado pelos estudantes Roger Ramalho, o “ErriVance”, de Agroecologia; e Renato Araújo Pereira, de Biologia.
Participam do clipe:
Roger Ramalho Hanna Vance (ErriVance) - Estudante de Agroecologia - UFRB - Cruz das Almas
Jota Silveira, cantor e compositor baiano, com 30 anos de carreira,
aproveita o isolamento para preparar novo CD depois de 10 anos sem gravar.
Com muitos anos se apresentando em bares e como produtor e diretor de
vários artistas e bandas, nesse trabalho, além do registro de suas experiências
pelos diversos estilos musicais como filho do recôncavo baiano, seu som tem
muito swing e a sua poesia pretende mexer além das cinturas. Enquanto discute
relacionamentos interpessoais, demonstra uma clara conexão com os temas atuais
da sociedade e a sua mensagem é sempre positiva, o que reflete sua crença na
humanidade.
Neste domingo, 21/06, às 20:30h estará numa live com o radialista
Carlos Silvio no Instagram, em um bate-papo musical sobre o assunto. O encontro
será no canal do radialista @cspaiaia, o canal de Jota Sulveira é @jotasilveiracantor.
A exemplo do que vem acontecendo em diversas cidades, o município de Amargosa
também conclamou os artistas, artesãos e profissionais da cadeia produtiva
cultural pra realizarem inscrição em um Cadastro Municipal de Agentes Culturais
da cidade.
Este cadastro vai servir para viabilizar ações de políticas públicas
para a classe artística, assim como a criação de um banco de dados para
realizar parcerias e indicações de atuação.
Os profissionais devem acessar o site da prefeitura: amargosa.ba.gov.br
para informações.
A manhã deste domingo (14) foi marcada por uma conversa
super bacana entre Silvio Caldas, direto dos estúdios da rádio Santa Cruz FM, e
da cantora e locutora Meyre Kal, direto de sua casa, mais carinhosamente
conhecida como “Cabana dos Caldas”, um complexo de moradias e reduto dos integrantes
da Família Caldas da Cidade Planalto.
Além da transmissão ao vivo pela rádio, o momento foi ao ar
pelo Facebook, You Tube e Twitter, e mostrou a primeira entrevista mais longa e
cheia de assuntos que o mano, acostumado a entrevistar muita gente, fez com sua
irmã e colega de profissão. Sim, porque além de cantar, Meyre começou sua vida
profissional doando sua voz para a prática da radiodifusão na Rede Líder de
Publicidade, do saudoso Silvestre Caldas, pai da dupla.
Eles falaram do começo da carreira da artista e das bandas e
projetos pelas quais passou. Meyre lembrou de muitos artistas, músicos e amigos
que trabalhou.
Cantava, brincado com os primos, a música de Clara Nunes,
essa foi a primeira lembrança de Meyre Kal, ao falar como tudo começou na
música.
Ao longo da conversa, as plataformas digitais da rádio e das
redes sociais de Silvio Caldas, que transmitiam o bate-papo em formato Live, receberam
centenas de visualizações e dezenas de comentários. Entre mensagens escritas e
áudios Meyre recebeu o carinho de ouvintes da Santa Cruz FM, de amigos,
familiares, e de nomes de destaque como Adailton Reis, Alan Cerqueira, Bidiu,
Bruno Silva do Sarapatel com Pimenta, Janete Dantas (da primeira formação da
Banda Mel), Forrójão, Geysa Coelho, Nei Paulo e até do seu assessor de produção
executiva e artística, Wagner Gomes.
Momentos de emoção marcaram a conversa, quando Meyre se emociona
ao ouvir as mensagens carinhosas, e até o radialista Silvio Caldas, também se
emocionou ao falar do seu carinho pela mana, quando agradece a Deus pela irmã
que tem.
Mas ele também a desafiou e fez todo mundo sorrir, quando
falou “quero ver se você sabe a letra mesmo! Vou parar de tocar e você vai
continuar cantando daí”. Meyre foi aprovada no teste (risos) ao continuar a
cantar a letra do Hino à Cruz das Almas quando o som parou, e de forma peculiar,
arrepiou aos ouvintes e aqueles que assistiam a live.
Entre tantas outras falas, Meyre Kal deixou um recado pra
todos, frisou que é importante se cuidar nesse momento da pandemia, aproveitar
pra estudar e aprender coisas novas, já que é preciso ficar em casa, e encerrou
suas palavras com o trecho da canção do amigo compositor e músico Robertinho
Lago que ela gravou na Nova Banda: “Quem tem axé, nunca cai”!
Nesse domingo, 14 de maio, um bate-papo marcante sobre axé music, lembranças, histórias, carreira, saudades e muito mais.
Será o encontro da cantora e locutora Meyre Kal e do radialista Silvio Caldas, às 10h da manhã, no Programa Gandaia Geral da Rádio Santa Cruz FM 87.9.
Acompanhe ao vivo pela rádio ou no plicativo http://l.radios.com.br/r/14499
Ou nos canais de Silvio Caldas do You Tube @silviocaldasradialista.com.br
ou no Facebook facebook.com/silviocaldaslive
Vamos matar um pouco as saudades? Nesse isolamento social a saudade bate mais forte. Saudades de dançar um forró, de ver as espadas de Cruz das Almas queimando, de um licor, de ouvir Luiz Gonzaga e de aglomeração. Vamos então matar a saudade do dia que, no palco do São João de Cruz das Almas, Bruno Silva e a Banda Sarapatel com Pimenta receberam Meyre Kal da Beiju de Côco. Eles cantaram Sabiá de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, confira o áudio na fotomontagem abaixo.
Confira abaixo trechos da Live do Colégio Comendador Temístocles
em homenagem às mães
Cruz das Almas - BA / 10/05/2020
A live foi ao veiculada no canal do Colégio Comendador Temístocles no Instagram e Facebook
Árvore (Edson Gomes)
Poema em homenagem à mães (autor desconhecido)
Como é Grande o Meu Amor por Você (Roberto Carlos)
Versos Simples (Sander Frois)
Um Amor Puro (Djavan)
Ame Alguém (Jota Silveira)
Edição: Wagner Gomes
“Hoje o céu recebe a alma de Odair Braga Plácido, mais
conhecido como Dall, ou Dall batera”, essas palavras foram postadas no Facebook
pelo sobrinho do músico, o Cid Plácido. Vítima de uma parada cardíaca, o
instrumentista faleceu na manhã desta quarta, dia 06 de maio, exatos 04 meses e
01 dia após completar 55 anos.
Dall Plácido, que na época da Banda Mel era Dall Braga, fez
parte da primeira formação do grupo, junto com os irmãos Jaciara (in memoriam),
Janete Dantas, Jackson Dantas e Jailton Dantas. Além dos percussionistas Roque
Wilson e Dito Régis e Alejandro Fuentealba nos teclados. Sem esquecer Buckjones
também na voz.
Dall teve como característica e marca uma destreza e noção de
ritmos afro-brasileiros excepcionais. Fez escola e deixa saudades, declarou o diretor
e produtor musical Dirceu Factum em sua rede social.
Capa do Álbum Banda Mel, em 1992, à esquerda, Dall Barga,
de óculos, está lado da cantora Alobened Airam
"Era muito alegre, tá fazendo a festa no céu" registra
a amiga e companheira de estradas musicais de longas datas, a cantora Janete
Dantas.
Ele trabalhou com quase todos os vocalistas mais famosos da
Banda Mel, desde Jaciara (in memoriam), Janete e Buckjones, foi a época de Márcia
Short, Robson Morais e Alobened Airam, e depois com Joka Barreto e Patrícia Alvaia.
Em 2019, Dall esteve na festa particular do Bonfim, promovida
pelos irmãos Dantas, a feijoada Bonfim Dedê, ocasião em que Meyre Kal teve a
oportunidade de conhecê-lo mais de perto, e vê-lo tocar no palco do evento
junto com Janete e seus irmãos. Tinha muito tempo que não tocava, e naquela
tarde estava radiante de felicidade.
Festa Bonfim Dedê - 2019 - Dall ao lado de Janete Dantas
Festa Bonfim Dedê - 2019 - Meyre Kal, Dall Braga, Jenete Dantas e o produtor cultural Wagner Gomes
Festa Bonfim Dedê - 2019 - Nesta foto além de Meyre Kal, Dall Braga e Jenete Dantas,
aparecem nas pontas da foto os irmãos Geysa Maiana e Bruno Maiky do grupo Coro de Cor.
Em janeiro de 2020 marcou presença novamente no Bonfim Dedê,
e ainda esse ano fez uma participação no show da Banda Mel, todos do grupo gostaram
muito, e ele estava super animado.
Dall foi o precursor, como baterista, de uma forma inédita
de fazer o ritmo do samba-reggae no instrumento, deixou o legado para os outros
colegas instrumentistas que vieram após. Dos mais de 15 álbuns lançados pela Banda
Mel, Dall Braga botou sua assinatura como ritimista, em 7 desses
trabalhos. Também deixou o seu nome gravado na história do bloco Cheiro de Amor, pois, ao lado da cantora Laurinha Arantes e outros músicos, em 1982, foi o primeiro baterista da Banda Pimenta de Cheiro, que veia a ser posteriormente a Cheiro de Amor. Em sua rede social a cantora Laurinha postou "Sempre sonhamos em um dia voltarmos a nos reunir pra um som, mas não deu tempo".
A felicidade é saber que está tudo registrado, e ao ouvirmos
aqueles arranjos únicos, saberemos que o mestre Dall estará pra sempre junto
com a gente. Missão cumprida!
Por volta dos anos 90 com a lambada em evidência, o autor da
canção “Acesa por você” produziu vários discos, entre eles, para a gravadora RGE - Fermata selo PEERMUSIC e SOM LIVRE (Globo Music), a lambada baiana invadia o exterior com sua música. "Meyre Kal destacou-se num desses discos, o que a fez fazer
sucesso no eixo Rio x São Paulo, para a época, uma proeza", declara Osmarosman,
autor e produtor da canção.
Essa música participou da coletânea LAMBADA BRASILEIRA, em
1989. Osmarosman teve composições suas gravadas até por pela apresentadora Xuxa.
Acesa por você esteve entre as 10 lambadas mais tocadas, durante vários
meses nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Foi a primeira gravação profissional de Meyre Kal, quando
ainda grafava seu nome como Mary Caldas, e depois veio a adotou Mary Cal, chegando hoje à Meyre Kal.
Osmarosman Aedo assinou a produção, direção, foi auxiliar de
mixagem e do arranjo, fez backing vocal e o contrabaixo na gravação. Marcelo
Cobra foi o músico que botou o teclado, guitarras e também contribuiu com o backing
vocal.
A gravação aconteceu nos estúdios referência do Axé Music, o WR
em Salvador/Ba.
"Fica em Casa" é a primeira faixa do Projeto Educa
Rap.
Uma iniciativa do @educa.rap, que tem como objetivo,
contribuir com a conscientização das pessoas quanto a necessidade de isolamento
social, durante o Covid-19.
A música é uma composição de ErriVance com participação de Uh!
Neto (@uh.neto), Raissa Caldas (@raissacaldas_)
e Leepão (@leepao_075).
Foi gravada no Studio LK Rec (@studiolkrec) e o áudiovisual
teve edição de MK LoKonsciente (@mklokonsciente) e @gabriel.srft.
O contrabaixista e amargoense Valmir Caldas prestou uma linda homenagem ao grande Moraes Moreira, que faleceu no último dia 13 de abril, no Rio de Janeiro. Valmir pegou seu violão e executou a canção Meninas do Brasil. E pra dar um toque especial, seu amigo e percussionista Jansen Santana, fez uma montagem no vídeo acrescentando um toque especial à homenagem.
Jansen Santana é filho de Peu Meurray, também percussionista e também amargosense, que dentre tantas coisas feitas e produzidas destacamos a canção "Caçador de bom dia", uma canção que nos leva a saldar o dia logo cedo, com poesia e melodia que acalma, e ao mesmo tempo com uma batida percussiva visceral, bem no estilo Peu Meurray. Nessa canção a composição é uma parceria de Peu com Valmir Caldas e Leonardo Reis. Veja um trecho da canção.
Meyre Kal trabalhou com Valmir Caldas na Banda e Trio Estrelar, viajaram bastante fazendo vários shows. Já, Meurray e Meyre não chegaram a trabalhar juntos, mas, em comum nas suas carreiras têm a Banda Oliveira, onde Peu foi percussionista um tempo antes da chegada de Meyre, que ingressou como vocalista da banda baile, originária da cidade de Castro Alves.
Meyre Kal, Robson Morais e Janete Dantas - Salvador, julho/18
Veraneio, Tempo é ouro, Sambando nos bairros, Mão na mão,
Burungundum e Pagando pra vacilar são algumas das canções que tem a inconfundível
voz do cantor Robson Morais, integrante das bandas Mel e Bândabah. E olhe que essa
relação de músicas citadas, por incrível que pareça, não resume os maiores hits
emplacados na voz do cantor.
Na manhã deste domingo, 05 de abril, um agradável bate papo
pelo telefone, presenteou os ouvintes da Rádio de Cruz das Almas (Ba), Santa Cruz
FM. O comunicador e locutor Silvio Caldas, que comanda o programa Gandaia Geral,
sempre nos finais de semana, contou com a participação mais que especial de
Robson Morais no quadro Flash Bahia, que é um momento em que a rádio reserva
para tocar canções da Axé Music que deixaram saudades.
Uma parte da história musical de Robson foi lembrada na
conversa, ele contou que era roadie da banda Asa Luz e em 1985, ao lado do
amigo e percussionista, Orlandinho Costa, cantou pela primeira vez. Depois fez
parte da banda do Trio Top 69, onde ficou por entorno de oito meses, ocasião inclusive
em que cantou em cidades como Cruz das Almas e Sapeaçú. Trio e banda Realce foi
o trabalho seguinte do vocalista. Ele revelou também que ainda fez barzinho
durante um tempo, ao logo de sua trajetória musical.
Ao ser perguntado sobre sua ida para a Mel, lembrou que
assumiu o vocal masculino da banda no lugar do cantor Nonato, conhecido como Negão,
que era do Rio grande do Norte e participou da formação da banda por em torno
de um ano. Robson então, que era cantor do trio Realce e tinha feito diversas campanhas
políticas, em 1991, cantou numa Lavagem do Bonfim, como teste, e ficou como
cantor oficial do grupo Mel. Sobre o teste o mesmo só soube depois, pois naquela
ocasião achou estranho pra uma banda que já tinha três cantores, ter sido
chamado para ser o quarto. Foi então que passou a integrar, ao lado de Alobened
Airam e Márcia Short, o trio que mais imprimiu sucessos no Brasil e no mundo
com Banda Mel. Na conversa Robson lembrou junto com Silvio, que a primeira formação
da Mel foram os cantores Bukjones, e as irmãs Janete e Jaciara Dantas, esta
última falecida há alguns anos. A história musical da banda vinha de longas
datas pois, sucessos como Faraó Divindade do Egito, Protesto Olodum (E lá vou
eu) e Ladeira do Pelô tinham sido emplacados no Brasil, e a responsabilidade do
novo trio era grande. Os três primeiros vocalistas da Mel, nessa ocasião eram
comandantes da banda Gente Brasileira.
Robson Morais em 2018 em Salvador, num evento com Meyre Kal, e ainda aparecem na foto os músicos Will Wagner e Marcelo Rocha
A canção Prefixo de Verão
Foi uma mudança radical o ingresso dessa música no trabalho
da banda Mel, uma nova velocidade rítmica ao que se vinha praticando na música
da Bahia àquela época, e também, em contrapartida, um ritmo diferente das
músicas afro, que também eram sucesso. Prefixo de Verão era um samba reggae com
mistura de marcha-rancho (tipo um frevo lento), foi na verdade o primeiro samba
reaggae romântico, contou Robson Morais. Melodias e arranjos de metais mais
bem elaborados, foram as marcas desse hit. Robson confessou ainda: “eu já cantava
essa música antes, há uns 03 anos no Realce”. Com a Mel mudamos pra um formato
mais comercial. A direção da banda e a gravadora não gostaram, porém, o
produtor musical do disco, Paulo Ferreira apoiou Robson quando levou a música
pra banda conhecer, a composição é do falecido Beto Silva. Não seria a música
de trabalho do grupo, as rádios começaram a tocar ela de forma espontânea,
junto com Le fudez vouz, esta sim seria a canção de trabalho da Mel, e as
rádios tocavam então duas músicas da banda ao mesmo tempo. “São músicas eternas
que a gente canta e dança até hoje”, comentou Silvio Caldas. Ao ser perguntado
sobre quem cantou a canção depois dele, em formato que mais aprova, Robson disse
que a versão feita por Saulo Fernandes, é uma das que mais gosta. Além de
diversas versões em português, foi também regravada em espanhol e alemão, e levou
prêmio de música do Carnaval. Entretanto, naquele ano ainda não havia o troféu
e este foi exatamente criado por causa dessa canção, falou Silvio.
O Hit Baianidade Nagô
No ano seguinte foi lançado o álbum Negra, nele tinha entre
as gravações a música Baianidade Nagô. Em meio ao lançamento deste trabalho, Robson
confessou que naquela época, era pouco tempo em casa e muito tempo na estrada.
A banda teve uma das maiores agendas do país, em torno de 140 shows no ano, o
que para o período era uma marca, comentou o vocalista. Foi necessário ter cabeça
centrada no lugar, pois vários amigos foram perdidos para droga e depressões ao
logo de sua trajetória. Baianidade Nagô, de composição de Evandro Rodrigues,
foi composta pensada para a banda Mel, e não deu outra, o sucesso foi emplacado
e em 1992 ganhou o troféu do carnaval. Silvio lembrou ainda que é uma canção muito
parecida em ritmo com Prefixo de verão, aí Robson completou: “sim, alguns começam
cantando uma e misturam com a outra”. Duas verdadeiras beldades da música
produzida na Bahia.
O que explica os sucessos são os ritmos, a atemporalidade, as
linhas melódicas, arranjos, letras e principalmente a interpretação
inquestionável e marcante do cantor que tem a voz mais linda e afinada do Axé
Music.
Capa álbum da Banda Mel
Mais história
Robson foi o primeiro cantor revelação do 1º troféu da história,
ao lado de Daniela Mércury e Bell Marques, em 1992, que levaram os troféus de
melhores cantores do carnaval daquele ano. Esse talento todo, levou a Mel a ser
uma das bandas da Bahia, mais famosas no mundo, e essas duas canções ajudaram a
vender muitos discos.
Silvio Caldas lembrou ainda, no bate papo com Robson de um forró
muito tocado em Cruz das Almas, inclusive pela banda Sarapatel com Pimenta, a
canção Trem bom, de Vicente Barreto e Paulinho Pedra Azul. Essa música foi gravada
em cima da hora, pois o grupo precisava ter um forró no álbum, e as cantoras
não quiseram colocar a voz, então o vocalista não só topou, como gravou a voz
principal e ainda fez a base do coro (backing vocal), usando a técnica do chamado
“abrir a voz”. A sanfona dessa canção foi
colocada pelo músico Oswaldinho do Acordeon, e foi gravada em São Paulo.
Ao longo de sua fala, Robson Morais fez questão de mandar
dois abraços. Um para a cantora Meyre Kal. Falou que já a conhecia de palcos, e
lembrou que em 2018 a reviu e teve a oportunidade de cantar junto com ela. Ocasião
que, em Salvador, num evento particular cantou sucessos de sua carreira
exatamente para a outra pessoa a quem direcionou o seu outro abraço, o cruzalmense
Wagner Gomes (coincidência ou não, este que vos escreve este texto).
Saída da banda Mel e lançamento da Bândabah
“Nem eu esperava, não era a intenção” fala Robson sobre a
sua saída da Mel, porém, a relação estava desgastada com a direção, e ele por ainda não se achar preparado para
carreira solo, partiu para o Projeto da Bândabah, junto com Márcia Short. Morais fez questão de frisar que o processo
judicial hoje travado com a empresa do grupo Mel, é algo comercial e não pessoal.
Este processo se arrasta há 26 anos. Falou ainda que apesar de tudo, a saída
foi tranquila, e que inclusive foi ele mesmo quem indicou Joka Barreto, para ser
seu substituto na nova formação do grupo. O cantor ainda falou que a saída
aconteceu no momento que deveria ter acontecido.
Sobre “Balé do Amor”, a lida canção e primeiro sucesso da
Bândabah Robson comentou sobre a beleza da escala do solo decrescente para mudança
do tom nessa música, isso porque, ao longo da música, havia a passagem da voz feminina
(de Márcia) para voz masculina. O vocalista disparou: “nunca ninguém tinha feito”. Em
2018, Meyre Kal dividiu com Robson a apresentação dessa música, no evento
particular que nos referimos acima. Um dos vídeos postados no You Tube desse
evento tem mais de dez mil visualizações. O evento contou com a participação da
cantora Janete Dantas também. A Bândabah teve um problema administrativo com
uma sócia paulista, que “bagunçou o coreto”, segundo Robson. E este ao lado de
Márcia acabou tendo que assumir a administração e também a parte artística. Isso
os levou a exaustão e precisaram parar para descansar, confessa. Neste momento,
lembrou que mesmo estando fora da grande mídia, continuam trabalhando, e muito.
Os cantores são sócios em alguns negócios.
Capa álbum da Bândabah
Vídeo evento particular em Salvador, onde Robson e Meyre cantam Balé do Amor
Gentileza e respeito
Robson acredita que fez tudo o que deveria ter feito, assume
os erros e os acertos, e diz preferir se arrepender do que não fez.
Ao falar que está preparando novidades, lembrou que foi o primeiro
artista baiano a gravar uma canção de Jorge Vercilo. Trata-se da música “Alegre”
encontrada no primeiro álbum da Bândabah.
Ao demonstrar toda a sua capacidade de ser humilde e cortês
com as pessoas, fazendo uso do respeito e da gentileza, Robson, no final da
conversa, lembrou a importância dos ouvintes permanecerem em casa, na luta para
conter a pandemia do COVID-19. Lembrou
de sugerir a todos para orarem e disse que vamos voltar mais fortalecidos. Fechou
sua fala dizendo que quem quiser falar com ele, basta buscar seus perfis oficiais
nas redes sociais, que ele, mesmo se demorar, por conta do corre-corre, responderá.
Silvio Caldas despediu-se da entrevista agradecendo a gentileza
e atenção de Robson e fez questão de dizer que o bate papo foi do jeito que ele
gosta, sem pauta, e que tudo fluiu de uma forma muito boa.
Esses versos são da canção “Canto de Dor”, uma música que parece ter sido feita pra esse momento em que o Brasil e o mundo está vivendo. Entretanto, foi composta por Jorge Silveira Jota e gravada pela cantora Meyre Kal há 28 anos.
Pelo sentimento da perda do filho do casal, Ciro Adriel, Jota e Meyre levaram aos amantes da música de Cruz das Almas (Ba) e região, uma canção tocante que, em meio ao sentimento da perda do rebento que se foi com sete meses de vida, buscaram levar reflexões sobre paz, guerra, amor, esperança, dor, igualdade, irmandade.
A canção tem como base rítmica o Axé Music. Genuinamente baiana, e mesmo ao versar numa poesia que leva à reflexão, traz em seu bojo a batida do samba-reggae, que faz todo mundo se balançar e buscar aquela alegria guardada no fundo da alma, e contraditoriamente, lembra a luta e a vida sofrida do povo negro. No momento em que se vê nações em desarmonia pelo poder, países em desalinho justificado pela fé, e desencontros de pensamento, falta de respeito e falta da prática da solidariedade mútua, que contraditoriamente são praticados levados pelos panos de fundo da política, desigualdade social, racial e de gênero.
Pra completar esse pacote, agora em 2020, vem a luta do mundo pra conter a disseminação do Coronavírus. Onde, cada um precisa ficar em seu canto, quietinho, em prol de todos, mas, pode aí ser o momento “do muito cantar”, e cantar vários cantos, mesmo que seja um “canto de dor”.
No ano em que o Axé Music completa 35 anos de existência, é também relembrada a canção Canto de Dor, que faz 28 anos e merece ser vista, revista e apreciada por um maior número maior de pessoas, e relembrada por quem tanto curtia e nem imaginava o quanto ela estaria com uma mensagem tão atual anos depois. Agora com um novo arranjo, foi cantada ao vivo por Meyre Kal em sua terra natal, na Casa da Cultura de Cruz das Almas, no dia 07 de março de 2020, em um evento que reuniu diversos outros artistas da cidade cantando a alegria e celebrando a vida.
Os músicos que acompanharam Meyre Kal foram Bidiu Show na percussão, Dau Fernandes na Bateria, Guto Louvores nos teclados, Miro Filho na guitarra e Cidinei Lima no contrabaixo. O evento foi realizado pela Fundação Cultural Galeno D’Avelírio.
Canto de Dor Composição: Jorge Jota Silveira Eu canto e meu canto reclama paz Enquanto outros homens a guerra faz Eu danço pra chamar sua atenção Encanto da noite santa Encanto do santo dia Em todo canto há poesia Há quem cante sua dor Não vejo vitória em quem mata em nome do amor Não vejo verdade em quem fala em rebelião Não vejo igualdade nos homens que falam de seu salvador Em tudo somos diferentes Na dor é que somos irmãos
A Casa da Cultura Galeno d'Avelirio cumprindo seu papel de fomentar, incentivar e divulgar a cultura da região, comunica com muita alegria a abertura de suas atividades no ano de 2020.
E para iniciar o ano cultural a Casa da Cultura vai resgatar o tradicional Baile da Ressaca de Carnaval, neste sábado dia 07/03 a partir das 17h na Casa da Cultura em Cruz das Almas!
Convida ao público a vestir a fantasia, produzir sua máscara e vir participar!
As participações serão de dos talentosos artistas: Alana Sena, Cássia Maria, Gera Santana, Geysa Coelho, Meyre Kal, Haroldo Melo, Robertinho Lago, Rogério Lima, Uélita Luz e muito mais!
A entrada será apenas R$10,00, pois o intuito é receber o público na Casa com alegria e com o que se tem de melhor em na região: os artistas! Apareça!
Muita música, talento e surpresas. Esses termos podem traduzir perfeitamente o que foi a final do “(En)cantando Jorge Guerra”, festival musical do Colégio Municipal Jorge Guerra. Realizada na tarde da 18 de outubro de 2019. O evento contou com a presença do secretário de educação Mário do Jornal, do vereador Thiago Chagas e de um júri composto por artistas da cidade, incluindo o cantor Bruno Silva – vocalista da Banda Sarapatel com Pimenta, o poeta Binno Santos, Meyre Kal, Geysa Coelho, Silvio Caldas entre outras personalidades.
O objetivo do festival foi dar evidência ao talento dos estudantes que brilharam em cada apresentação. Apesar de ter sido escolhido um vencedor, a sensação é que a maior vitória foi presenciar os alunos dispostos a darem o melhor de si nas apresentações.
Em sua fala, o poeta Binno Santos fez questão de incentivar e passar confiança para os finalistas. "Vocês já são vitoriosos por passarem por todas as outras fases e chegarem na final. Pude perceber uma evolução muito grande de todos os candidatos. Façam desse palco a casa de vocês, façam esse momento valer muito a pena", disse.
Durante sua passagem pelo
circuito Osmar, no Campo Grande, em Salvador, a cantora Cláudia Leitte, na
segunda (24), mandou um alô para Meyre Kal. Na equipe de Cláudia, pelo menos três
profissionais já trabalharam também com Meyre, são eles Joelma Silva, a Jó,backing vocal; Alan Moraes baixista (ambos
trabalharam juntos nos períodos das bandas Oliveira, Palco Livre e Nova Banda) e
o técnico de som e produtor Marco Carvalho, que trabalhou com Meyre na Banda
Energia, no início da estrada musical dos dois. Ao ver Meyre Kal, que estava trabalhando
na locução da Rádio Santa Cruz FM (Cruz das Almas/Ba), os amigos fizeram uma
festa pra Meyre e não deu outra, Leitte, em alto e bom som, manda um alô para
Meyre Kal. A atitude da estrela deixou Meyre muito emocionada e feliz pelo reconhecimento.
Cláudia Leitte é uma grande artista nacional e neste carnaval de 2020, foi super
comentada, por ter ficado pendurada por cordas e "voando" por sobre o
público na chegada do circuito barra-ondina no sábado (21), apareceu
pendurada e depois ficou de ponta-cabeça. A base do seu microfone ainda escapou, mas
ela não perdeu o rebolado, e vestida em homenagem a popstar Madonna, levou o
público da barra ao delírio.
Foto: JC Pereira / AGNews
Sob coordenação de Silvio Caldas, a Santa Cruz Fm marretou mais uma vez no Cobertura do Carnaval em Salvador, fazendo parte da equipe: Leônidas Rodrigues (O Diamante Negro), Jorge Silveira Jota e a participação especial de Meyre Kal.
Na página 185, do livro Sarau Brasil 2019 – Concurso Nacional
Novos Poetas – Antologia poética, está publicado o poema da escritora e professora
de Cruz das Almas, Ilha Caldas, intitulado “Conjunções Alternativas”, poema escrito
em novembro de 2003. A organização do livro ficou a cargo de Asaac Almeida Ramos
e a publicação conta com poetas e escritores de todo o Brasil.
Como autora, Ilha Caldas, já publicou também um livro em homenagem
a seu pai, Silvestre Caldas, “Falando de coisas sérias - Uma pequena biografia
do Pacato Cidadão” nesse livro a autoria identificou-se como Marília Caldas.
Irmã de Meyre Kal, Ilha ou Marília Caldas, é professora de português
e redação e tem lecionado em escolas públicas e particulares da região de Cruz
das Almas, e ainda ministra cursos particulares entre outros trabalhos ligados
à escrita, comunicação e educação como revisão e elaboração de questões de concursos públicos.
A noite de 18 de dezembro de 2019, foi o dia do último Luau do Coral da UFRB. A turma do Coral fez uma noitada super musical, com vários coralistas cantando no palco da Galeno D’Avelírio, a Casa da Cultura de Cruz das Almas. Este Luau foi beneficente e o público presente doou alimentos para instituições de caridade.
O encerramento do Luau foi uma junção de boa música e uma turma de instrumentistas de primeira.
Os colegas do Coral da UFRB aproveitaram para comemorar, antecipadamente, o aniversário de Meyre Kal, que seria dia 19, aí foi só festa! A qualidade do Coral da UFRB se deve ao excelente trabalho realizado pelo maestro José Alípio Martins. Aqui o reverenciamos pela dedicação e empenho à frente do Coral.
Confira as imagens abaixo de alguns dos momentos da coralista Meyre Kal soltando a voz!
Quem está cheia de novidades na web é a filha de Meyre Kal, Raissa
Caldas.
A garota prodígio gravou o2 vídeos clipes que estão disponíveis no You
tube.
Um vídeo faz parte do trabalho da faculdade de Raissa Caldas (filha de
Meyre Kal e Jota Silveira) em homenagem à cidade de Cachoeira!
Parabéns a todos os envolvidos nessa linda produção!
LOGO MENOS #CACHOEIRAMEUAMOR DISPONÍVEL EM TODAS AS PLATAFORMAS
DIGITAIS.
Cachoeira, meu amor
Cachoeira, meu amor
Que bom você chegou
Vem me encontrar aqui
E de frente para o rio
A lua iluminou
E o berimbau cantou
Vem comigo eu quero ver
O dia entardecer
Sambando com você
E se você já for
Me conte por favor
que eu vou ficar aqui
Cachoeira, meu amor
Que bom você chegou
Vem me encontrar aqui
E de frente para o rio
A lua iluminou
E o berimbau cantou
Composição: Taylon Protásio, João Guimarães
Na voz de: Raissa Caldas
Capoeiristas: Andresson Dórea (monstrão), Luis Antônio (ninja)
Direção: Taylon Protásio
Ass. Direção: Rafael Oliveira
Dir. Fotografia: Sheila M. Santana
Ass. Fotografia:Thais Gomes
Still: Tepha, Gabriel Moreno
Dir. Arte: Vica Maltez
Maquiagem: João Guimarães
Direção de Som: Álex Antônio
Produção: Lorena Leão
Ass. de Produção:Álex Antônio,
Rafael Oliveira
Montagem: Rafael Oliveira
Colorização: Martins Neto
Id. Visual: Rafael Oliveira
Producao Musical: Jota Silveira (violão, baixo), Welton Oliveira
(pandeiro, tamborim)
Mixagem: Saulo Leal
Agradecimentos: Ana Paula Nunes, Ana Rosa Marques, Lillian Bento, Dheik
Praia, Vinicius Queiroz, Flávio Reis
CINEMA E AUDIOVISUAL
UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Todos os direitos reservados 2019.
Categoria
Música
Música neste vídeo
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Música
Cachoeira, Meu Amor
Artista
Raissa Caldas
Álbum
Cachoeira, Meu Amor
Licenciado para o YouTube por
ONErpm (em nome de Afélio CA)
A outra novidade é o videoclipe experimental da música de Dona Edith do
Prato, percussionista e cantora das bandas do Recôncavo Baiano... na
ocasião, foi gravado este material como trabalho de conclusão de uma disciplina do
curso de cinema, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).