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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Deputada Luiza Maia cria Projeto de Lei com proibição de contratação de bandas de pagode que ofendam mulheres ou incitem a violência



UM ASSUNTO POLÊMICO E QUE TALVEZ AINDA NECESSITE DE MUITA DISCUSSÃO. A PRÁTICA DE LETRAS OFENSIVAS À MULHER OU QUE INCENTIVEM A VIOLÊNCIA, NÃO É NOVA E NÃO É EXCLUSIVIDADE DE QUEM FAZ PAGODE. CANÇÕES DO AXÉ, ALGUNS FORRÓS (PRINCIPALMENTE OS ELETRÔNICOS), FUNK, MÚSICA ELETRÔNICA, RAP, ROCK, E OUTRAS TAMBÉM POSSUEM CANÇÕES COM ESTES TEMAS. NA VERDADE O QUE PRECISA SER LEMBRADO É QUE ESTE PROBLEMA REFLETE O MODELO HISTÓRICO DE EDUCAÇÃO DO BRASIL. SE MUITA GENTE GOSTA DE MÚSICAS COM ESTA TEMÁTICA, HOUVE FALHA NA FORMAÇÃO DE CULTURA E EDUCAÇÃO DESTES CIDADÃOS. NÃO PODEMOS DESMERECER AINDA A MUITAS BANDAS DE PAGODE QUE FAZEM CANÇÕES BOAS, COM POESIA, ALINHANDO RITMOS DELICIOSOS, PRA QUEM GOSTA DE DANÇAR, COM TRABALHOS PERCUSSIVOS ADMIRADOS EM TODO O MUNDO. SABEMOS QUE A CENSURA PODE SER PERIGOSA, MAS A LIBERDADE TOTAL PODE GERAR FRUTOS INDESEJADOS AO CRESCIMENTO INTELECTO-CULTURAL DOS CIDADÃOS DE UMA NAÇÃO. E O MAIS IMPORTANTE É LEMBRAR QUE O PROJETO DA DEPUTADA LUIZA MAIA NÃO BUSCA PROIBIR A EXECUÇÃO DAS CANÇÕES, MAS SIM, A CONTRATAÇÃO DE ARTISTAS E BANDAS QUE TRABALHEM COM MÚSICAS COMO ESTAS EM SEUS REPERTÓRIOS, POR PARTE DO GOVERNO E DE PREFEITURAS. E ESTES AGENTES PÚBLICOS SÃO TAMBÉM RESPONSÁVEIS PELA EDUCAÇÃO DOS NOSSOS JOVENS E CRIANÇAS.
INDEPENDENTE DE NOS POSICIONARMOS CONTRA OU A FAVOR, TENDO EM VISTA A NECESSIDADE DE DISCUSSÃO MAIS APROFUNDADA E AMPLITUDE DA QUESTÃO, POSTAMOS REPORTAGEM DO CORREIO 24H SOBRE O ASSUNTO.
E CONVIDAMOS TODOS À REFLEXÃO!

Deputada Luiza Maia

“Projeto de lei contra as bandas de letras maliciosas vira debate nacional no Fantástico

57% dos internautas do programa disseram ser a favor da proibição das letras de duplo sentido, em eventos pagos pelo Estado e prefeituras baianas
O projeto de lei da deputada estadual Luiza Maia (PT-BA), que pretende proibir que o governo do Estado e prefeituras baianas contratem bandas que executam músicas com letras ofensivas às mulheres, está dando o que falar.
Neste domingo (31), o Fantástico exibiu uma matéria sobre a polêmica, com participação do ator baiano Érico Brás - o Jurandir de "Tapas e Beijos" -, e promoveu uma votação no site do programa, para saber se os espectadores eram "Contra" ou "A Favor" da proibição. O resultado mostrou que 57% dos internautas são a favor da nova lei estadual.

Entenda o Projeto de Lei
Com o retorno dos trabalhos na Assembleia na próxima segunda-feira (1ª), a deputada espera chegar à 32ª assinatura para encaminhar o projeto para votação ainda neste semestre. Se o projeto for aprovado, dezenas de bandas de pagode baiana podem deixar de participar de eventos financiados por prefeituras e pelo governo do Bahia.

Luiza Maia alega que as letras maliciosas ofendem as mulheres
Em entrevista ao Correio24horas, a deputada disse que gosta de sonoridade do pagode, mas não consegue compreender como alguns artistas se dedicam a compor músicas que ofendem as mulheres. Fã de Chico Buarque, Luiza Maia crê que a política também é uma forma de educar e é isso que ela pretende fazer com a proibição.

Já André Ramon, vocalista da LevaNóiz, disse em entrevista à TV Bahia que as suas músicas transmitem alegria para o público. “A maldade está na cabeça das pessoa, porque o intuito da gente não é levar maldade para as pessoas, e sim alegria", declarou o artista. O projeto também é criticado por outros artistas, que acham que a proposta da deputada deve ser amadurecida através de debates.

Na cidade de Camaçari, quando a deputada era vereadora, o então prefeito Luiz Caetano decidiu, após um debate com os vereadores do município, adotar a medida e não contrata bandas que cantam letras que desvalorizem ou exponham as mulheres a constrangimentos desde 2004, segundo Luiza Maia.

Na Assembleia, o projeto está sendo analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e ainda deve passar por outras três comissões da Câmara dos Deputados para entrar na pauta de votação. Até lá, muita polêmica e discussão entre os baianos podem amadurecer o projeto, que começou a ser elaborado no dia 8 de março deste ano, no Dia Internacional da Mulher.”
Fonte: Portal Ibahia.com

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